Os astecas desenvolveram-se na região conhecida como mesoamérica. Os astecas fundaram, em 1325, Tenochtitlán (atual Cidade do México), que se tornaria a capital de um dos maiores impérios da América pré-colombiana.
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Através de alianças, os astecas dominavam os povos vizinhos, obrigando-os a pagar tributos e enviando constantes expedições punitivas em caso de hostilidade. Sua forma de organização era semelhante à das civilizações da Antiguidade oriental, como o Egito e a mesopotâmia.
O Estado asteca era altamente centralizado, administrando as 38 províncias em que se dividia o império, controlando as atividades agrícolas, determinando a construção de sistemas de irrigação e zelando pela cobrança de impostos. A autoridade máxima era o imperador.
A sociedade asteca era composta de nobres, sacerdotes, comerciantes, artesãos, camponeses, carregadores e escravos (em geral prisioneiros de guerra). Os camponeses astecas dividiam-se em agrupamentos chamados calpulli. Usando instrumentos agrícolas de pedra, madeira e cobre, cultivavam o milho, o algodão, o cacau e variadas frutas, além de criarem cães, perus e abelhas.
A cultura dos astecas era riquíssima, com avançado conhecimento em matemática e astronomia, o que permitiu a elaboração de calendários, embora não tão apurados quanto os maias. Conheciam também técnicas de metalurgia e tinham uma escrita assentada em imagens (escrita pictográfica).
Sua religião baseava-se na crença em vários deuses e na prática de sacrifícios humanos. Para os astecas, a guerra também estava relacionada à religião – morrer numa batalha era uma honra para um guerreiro asteca.
Na arquitetura realizaram obras importantes, como os templos e palácios até hoje existentes no vale do México. Tenochtitlán era uma cidade divina em quatro setores, cada qual com um templo e um líder militar. Contava com quase cem bairros residenciais, ruas limpas e um grande mercado, onde se reuniram milhares de mercadores. No centro da cidade, erguia-se a grande pirâmide de 40 metros, no alto da qual estavam os templos de Huitzilopochtli (deus do sol) e Tláloc (deus da Chuva). Havia ainda o exuberante palácio real, quase uma pequena cidade.
Porém, com a chegada dos conquistadores espanhóis, a partir de 1519, tudo isso foi destruído, edificando-se em seu lugar um grande centro da colonização. No momento da conquista espanhola (1521), dominavam a maior parte da Mesoamérica com uma população de mais de dez milhões de habitantes. Embora guerreiros destemidos e mais numerosos que espanhóis, os astecas não resistiram às doenças trazidas pelos europeus nem às suas armas de fogo e espadas.
Algumas sugestões de sites para pesquisa:
Olá garotos! Bons estudos!!!!!
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